O governo da Ilha da Madeira, região autônoma de Portugal, anunciou no dia 4 de julho que irá aceitar a entrada de turistas imunizados com qualquer vacina contra a COVID-19, mesmo aquelas não aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Pedro Ramos, secretário de saúde da Madeira, disse que todas seriam aceitas “Se milhões de pessoas fossem vacinadas com estas vacinas (não aprovadas pela União Europeia), o nível de proteção seria semelhante a outras”.
O arquipélago da Madeira, conhecido mundialmente pelo seu vinho e a paisagem verde, aceitará a entrada de pessoas vacinadas como a Coronavac, da chinesa Sinovac e aplicada em massa no Brasil; a russa Sputnik V, indiana Covaxin e a cubana Soberana.
A versão da AstraZeneca produzida na Índia, não reconhecida pela UE, também será aceita na região. Estima-se que 5 milhões de pessoas do Reino Unido, uma importante fonte de turismo estrangeiro para a Madeira, tenham recebido essa vacina.
Apesar da medida, as viagens com origem no Brasil seguem proibidas. Apenas podem ingressar em território português brasileiros com visto de residência português ou europeu, dupla cidadania ou que comprovem laços familiares com residentes no país.
A ilha é um dos principais destinos turísticos europeus e foi eleita o destino mais seguro deste ano. Com a medida, o arquipélago espera estimular o turismo local.
Vale ressaltar que Portugal continental e os demais integrantes da União Europeia, que lançou seu certificado digital covid na semana passada, aceitam até agora turistas imunizados com apenas quatro vacinas – as da Pfizer e BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson.
Portugal até o momento já vacinou mais de 9.5 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 37% da população com a vacinação completa.
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